sábado, 13 de setembro de 2025

A sensação de insuficiência te acompanha ao longo da vida?

A sensação de insuficiência te acompanha ao longo da vida? Como se, por mais que faça, por mais que conquiste, nunca fosse o bastante? Sempre existe um próximo degrau, um próximo objetivo, uma próxima meta que acredita ser o verdadeiro passaporte para a felicidade?

Esse “querer mais” pode ser um motor para o crescimento, mas também pode se transformar em um fardo pesado, que te impede de enxergar o que já tem e de viver plenamente o que está acontecendo agora.

A felicidade, muitas vezes, se torna uma espécie de miragem. Um “quando”: quando eu tiver aquele emprego, quando eu emagrecer, quando eu encontrar alguém, quando eu tiver a casa dos sonhos…

E, nesse movimento, ela deixa de ser vivida no presente para ser sempre uma promessa no futuro. É aí que nasce o que poderíamos chamar de uma “maldita felicidade”: aquela que nunca chega, porque sempre depende de condições perfeitas que, na realidade, nunca existirão.

A verdade é que não há um momento em que tudo estará 100% alinhado. Não há um cenário onde problemas deixarão de existir ou onde as dores não farão parte da vida.

E talvez seja importante lembrar: nunca estaremos totalmente satisfeitos. Sempre haverá algo que poderia ser melhor, algo que gostaríamos de mudar.

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Mas isso não precisa ser algo ruim, mas apenas parte da condição humana. Afinal, essa busca é o que nos move, o que nos faz sonhar, o que nos impulsiona a evoluir!

O problema está quando essa busca nos impede de enxergar o que já temos, quando nos cega para os pequenos pedaços de felicidade que já estão disponíveis no aqui e agora.

Por isso, o convite é para aprender a discernir. Entender o que está sob o nosso controle e onde realmente podemos agir para melhorar nossa vida.

Ao mesmo tempo, aceitar que algumas coisas simplesmente não dependem de nós e que lutar contra isso é desperdiçar energia.

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Encontrar esse equilíbrio é essencial para viver com mais leveza: agir naquilo que podemos mudar e acolher aquilo que simplesmente precisa ser vivido e atravessado.

Quando conseguimos cultivar esse olhar, a vida ganha outro ritmo. Passamos a valorizar mais os momentos de alegria, sem exigir que eles sejam perfeitos.

Passamos a compreender que a felicidade não é um destino brilhante no final da estrada, mas um companheiro de viagem, que se revela nos detalhes, mesmo que a estrada tenha curvas, buracos e tempestades.

A leveza nasce justamente desse equilíbrio de querer crescer sem se punir pela imperfeição; desejar mais sem deixar de apreciar o que já é.

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E é assim que conseguimos experimentar uma vida em que a felicidade não precisa ser adiada, mas sim sentida, ainda que em pequenas doses, no meio do caminho.

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3

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source https://boaforma.abril.com.br/coluna/priscila-conte-vieira/sensacao-de-insuficiencia/

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